Devemos ler os textos sagrados de Śrīla Prabhupāda com uma atitude de total autoentrega. Nesse humor, adentraremos no seu mundo – um mundo místico onde o nosso Eu se expande e se integra ao significado transcendental da leitura.
Os textos de Śrīla Prabhupāda não são em absoluto diferentes dele: “As instruções dadas em meus livros devem ser aceitas como instruções pessoais. Quando lemos o Bhagavad–gītā Como Ele É devemos entender que estamos recebendo instruções pessoais de Kṛṣṇa. Não há barreiras físicas quando se trata de assuntos espirituais” – carta de Prabhupāda de outubro de 1973.
Através dessas palavras, ele nos alerta que a leitura não deve ser uma busca intelectual por informações. Por isso, devemos “ruminar” diante dos seus textos sagrados. Devemos interiorizar seus ensinamentos e permitir que ocorra uma verdadeira revolução na nossa consciência. Devemos mergulhar na leitura com o mesmo entusiasmo que teríamos diante da oportunidade de termos um momento de darshan pessoal com Sua Divina Graça!
Isso é corroborado por suas próprias palavras: “Eu nunca morrerei. Viverei para sempre em meus livros”. E para que nossa leitura penetre no âmago do coração não devemos nos preocupar tanto com a quantidade de textos a serem lidos. De fato, o mais importante é a qualidade do nosso estado mental, pois, quando realizada de forma profunda, mesmo que seja breve, a magia de cada leitura certamente nos trará frescor inesgotável e vida espiritual abundante.